segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Aula 2 - Introdução a Computação Ubíqua

A história da computação pode ser dividida em três grandes fases que são caracterizadas pela forma como os usuários interagiam com os computadores. Na primeira fase , temos a era dos mainframes, que eram grandes computadores que serviam a vários usuários de uma organização. Na segunda fase, temos a era dos micro computadores, que se caracterizou pela utilização de um computador por usuário e possibilitou a disseminação de aplicativos comerciais e de escritórios. A terceira fase, pode-se dizer que é a fase que estamos agora, em que há uma variedade enorme de dispositivos eletrônicos com poder computacional, que fornecem conjuntamente serviços para o usuário.

Não obstante, termo computação ubíqua não é tão recente assim, ele foi cunhado por Mark Weiser, um cientista do laboratório de pesquisa da Xerox, que na época também definiu os termos Calm Technology e Disappear Computing, e criou uma escala de dispositivos para classificar produtos eletrônicos.

A computação ubíqua possui várias características fundamentais, como a proatividade das aplicações e a execução de tarefas de foma imperceptível para o usuário. Mas esta também apresenta características da computação móvel e da pervasiva, estando na interseção dessas grandes áreas, pois apresenta um grande grau de mobilidade e embarcamento.

A computação ubíqua, embora seja mais conhecida no meio acadêmico, já apareceu bastante em filmes, como minority report, que mostravam cenários futuristas, que hoje já não são tão futuristas assim, pois algumas dessas tecnologias apresentadas como futuristas nos filmes já se encontram disponíveis para usuários domésticos.

Os fatores que têm contribuído para a disseminação da computação ubíqua estão relacionados com sua aplicação em diferentes domínios, todos com o intuito de auxiliar as pessoas na execução de tarefas rotineiras, como por exemplo, ir ao médico, viajar, fazer negócios, dentre outros.

Contudo, a computação ubíqua enfrenta vários desafios, pois conta com uma gama de dispositivos heterogêneos que precisam se comunicar uns com os outros através de diferentes redes. O que se torna ainda mais difícil quando soma-se a complexidade das aplicações terem que acompanhar o usuário, proverem serviços personalizados, responderem a estímulos do ambiente e fazerem isso tudo de forma autônoma.

Os desafios nos levam a algumas questões fundamentais sobre a forma pela qual as aplicações devem ser desenvolvidas. O que nos leva a pensar em como navegar entre diferentes redes de forma imperceptível, como descobrir serviços e como projetar uma aplicação para ser executada em diferentes dispositivos.

As notas de aula referentes a esta aula, ministrada  em 15/02/2011, podem ser baixadas aqui.

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